(Publicado n"A Baixa do Porto" a 01.03.05)
Sr. Pedro Burmester
Claro que a "pichagem" que referi foi traduzida da original do Maio de 68, num dos raros exemplos em que se copiou o que de bom se faz lá fora, obrigado pela clarificação, :-)
Pegando no assunto e trazendo-o para a discussão sobre as novas formas de "participação cívica", que alguns procuram, enquanto que outros acham utópicas e irrealizáveis, acho que quer o Maio de 68, quer o nosso (imediato pós) 25 de Abril, são dois exemplos (talvez extremos) da utilidade de se procurar a "Utopia".
Em ambos os casos o "elástico" terá, talvez, sido esticado em demasia....
Em ambos os casos o "elástico" não partiu, mas também não recuou ao seu estado anterior....
Recuou sim, mas uma parte do que "esticou" manteve-se e, hoje, ninguém aceitaria menos.
É isso que, a meu ver, se torna novamente necessário, se bem que agora um novo tipo de revolução, no contexto tecnológico.
Explorar ao limite as actuais possibilidades de informação e comunicação.
Exigir a sua utilização como forma de participação, discussão, decisão.
Conseguir, talvez, algo de intermédio.
Em mais uma tradução livre
"O caminho faz-se caminhando..." :-)
Um abraço
Antonio Moreira
Friday, July 29, 2005
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment