Thursday, February 24, 2005

"A participação cívica"

(Publicado n"A Baixa do Porto" a 24.02.05)

Pedindo desculpas por ter, eventualmente, tornado a levantar questões que terão, em devido tempo, sido encerradas, não era minha intenção voltar a este tema, após ter constatado (embora lamentando): "não ser este o espaço, não ser ainda este o tempo".

Gostaria apenas de esclarecer que, quando subscrevi a opinião do Sr. Jorge Mayer, de, para além deste espaço de discussão, ser, eventualmente, tempo de dar um outro passo.

Citando novamente:
"Penso que as ideias e consensos que este e outros blogs de elevado nível têm expressado deviam sair do "virtual" e ter um "braço" actuante junto das instituições desta cidade. Avançando nesta ideia: o problema será encontrar pessoas de valor, disponíveis e consensuais para a formação de um movimento cívico por uma cidade melhor."

Estava, naturalmente, de acordo em que seria este o melhor meio de acrescentar eficácia ao(s) processo(s) de discussão aqui em curso.
O objectivo claro seria o de prevenir a repetição de situações como a presente, na Av.ª da Boavista, em que, independentemente de todas as opiniões expressas, neste ou naquele sentido, neste ou noutros foruns, o "poder democrático" decidiu, eventualmente ilegalmente, de certeza iligitimamente, avançar com a sua decisão e os resultados, conforme o Sr. Alexandre Burmester ilustrou em toda a sua crueza, estão à vista.
(Vem-me à ideia a imagem sorridente dos Srs Rui Rio e Oliveira Marques citando "Os cães ladram, mas a caravana passa")

De forma alguma estava a pensar em qualquer tipo de "associação/movimento" formatada "à partido", como parece ter sido entendido, gostaria que isso ficasse bem claro, para isso já existem partidos mais que suficientes.
Queria agradecer ao Sr. Tiago Fernandes o imenso trabalho e dedicação, inerente à criação e manutenção deste espaço, e, acima de tudo, o exemplo de abertura às mais diversas opiniões que tem demonstrado.
É este exemplo, a meu ver, o responsável pelo inegável sucesso deste espaço, tendo como contrapartida, naturalmente, o inevitável acréscimo no trabalho (não remunerado) necessário à sua manutenção.

Por isso
Mais uma vez, muito obrigado
António Moreira

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